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capitulo 01.1
capitulo 01.1

       A jovem Canora Camuts acorda com o barulho suave que o vento faz, ao atravessar as venezianas de seu quarto, caminha até a penteadeira, marfim, e escova suas madeixas macias, lisas e negras como a noite; olha em volta, para o quarto mal mobiliado e pouco iluminado pelos primeiros raios de sol, com paredes descascadas por causa da tintura velha, e manchas marcadas pelo tempo; vai até seu armário veste as roupas e desce. O café estar na mesa e seus pais já saíram para o trabalho, à menina para em frente ao espelho, olha entristecida para seu reflexo magro de pele morena e anda cabisbaixa, em direção a mesa.

Depois de tomar o seu café, termina de se arrumar e vai para o colégio, sempre repetindo o caminho que ela faz desde a sua primeira serie. Canora vai a passos lentos refletindo sobre seus dias monótonos, e algo lhe chama atenção em meio ao bosque, no final da rua onde ela mora. A garota pensa sobre estar cansada daquela vida repetitiva, quer algo novo e diferente.

"Qual o problema em ir por aqui?" pensa a garota adentrando na mata.

Ela anda e anda, até notar que esse caminho era um pouco mais longo, e olhando para o relógio percebe que chegara atrasada. Então Canora corre rapidamente pela floresta chegando às margens do rio, e se desespera sabendo que não dar para atravessá-lo, sem se molhar. Ao andar pelas margens do rio em busca de uma idéia para atravessá-lo, Canora ver uma corda e em desespero decide ir balançando-se na corda. Ela recua com um pouco de medo, mas decide pular preocupada com o atraso.

 Ao pular, canora não havia percebido que a corda estava podre, e a corda se arrebenta, a garota cai em estalo vazio na água. A correnteza estava forte, mas ela consegue nadar e alcançar as margens, canora senta-se no chão com uma respiração rápida e ofegante começando a tentar normalizar-se se enxugando.

De repente ela escuta um estalo atrás dela, aquele ar de cansaço transforma-se em medo, Canora se vira e olha rapidamente, ver que não tem nada a não ser um pequenino baú dourado. Ela estranha, pois antes não havia nada lá, mesmo assim ela se aproxima do baú com insegurança, pensa em deixá-lo ali, mas ele a envolve, hipnotiza tem algo magnético a chamando. Ela o pega, coloca na mochila, levanta-se e se dirige totalmente encharcada para o colégio.

 A garota chega atrasada entra na sala e senta-se na ultima cadeira isolada de todos. Canora nunca teve amigos em sua sala, sempre foi isolada nem trabalho em grupo ela fazia, pois os garotos tinham medo dela; ela só falava com duas garotas que eram de séries diferentes. Acabam as aulas todos saem, mas canora fica, pois a professora a chama.

 - O que aconteceu? – Pergunta a professora Laura.

- Nada professora. – A garota responde de cabeça baixa. – Porque essa pergunta?

- você estar encharcada, vá para a enfermaria. – Ordena a mulher.

A garota sai para o intervalo e senta-se nas arquibancadas, Renata, uma das amigas que é do segundo ano, se senta do lado dela.

- por que você estar toda molhada garota? – Renata estar com uma cara de espanto.

- bem é que cai no rio. – canora sem graça começa a explicar tudo.

- mas o que você fazia perto do rio? – Amanda apareceu do nada assustando as duas; Amanda sempre teve um jeito de menina, apesar de fazer o segundo ano ela sempre agia com um jeito brincalhão e adorava dar sustos. Canora contou tudo e mostrou o baú, as garotas tentaram abrir, mas nada aconteceu. Vinícius que é considerado o garoto mais bonito da sala dela se aproxima.

- Canora! È o seu nome não é? – fala o garoto fazendo movimento para ela descer da arquibancada.

- Sim! O que é que você quer? – o olhar da garota era rude igualmente a entonação da voz.

- você sabe que eu já fiquei com muitas meninas lá da sala. – sussurra o garoto. – e claro que como eu sou lindo, você deve morrer de vontade de me dar uns beijinhos em?

- idiota! Eu nem sabia que você existia! – a menina vira-se e sobe de volta para onde estava.

- Eu estou sendo caridoso e lhe dando a chance de ficar comigo, já que você insistia tanto. – gritou ele fazendo todos pararem e olharem pra eles dois.

- volta pros seus bonecos garoto, que comigo você não consegue nada. – Canora o olhava friamente e todos começaram a rir da cara do garoto – há! Acabei de me lembrar, já que ficou com quase todas as meninas, tenta pegar os meninos agora – gargalhadas mais altas vinham e fizeram o menino sair envergonhado.

                                                                                                                                              capitulo 01.2







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